quarta-feira, 3 de junho de 2009

A leitura e as novas tecnologias

Com a facilidade de acesso ás novas tecnologias, nomeadamente a Internet, questiona-se se a leitura do livro “papel” se encontra em risco.
A Internet é sem dúvida uma ferramenta útil e mesmo indispensável para muitos na sua actividade diária, no jornalismo por exemplo é fundamental.
Permite-nos uma consulta rápida, para uma leitura rápida, com a vantagem de estar praticamente a ser actualizada de hora a hora, é uma ferramenta dinâmica.
O livro abre-se, lê-se e desfruta-se com a calma de quem não tem que estar preocupado que a bateria esteja a acabar, ou que o local onde nos encontramos seja servido ou não por Internet sem fios, não se actualiza automaticamente, mas há livros que mesmo não se actualizando, são sempre actuais.
Felizmente ainda vemos gente a ir para a praia por exemplo, com um bom livro, uma revista ou um jornal debaixo do braço, se bem que nesta altura do campeonato o vermos alguém também com um computador portátil daqueles “mini”debaixo do outro braço, não seja facto com o qual nos possamos admirar. Este até já tem Internet móvel e bastante autonomia.
No entanto e em minha opinião, ainda assim não são tão versáteis nem tão fáceis de manusear como o livro que se abre, se lê um pedaço, se volta a fechar, volta a abrir, se volta atrás para voltar a apanhar o fio á meada e nunca se lhe acaba a bateria.
Um livro será sempre um livro, fica sempre bem no móvel da nossa sala e nunca poderemos prescindir dele, queiramos ou não. A Internet ajuda sem dúvida mas ainda não substitui os manuais escolares.
Penso que o livro não corre o risco de ser “absorvido” pela Internet, são dois meios de ler e de consultar que podem coexistir sem se anularem um ao outro.

P. Serafim

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