quarta-feira, 24 de junho de 2009

Atleta paralímpico impedido de viajar na TAP com seu cão guia

O ex-atleta paralímpico Carlos Lopes apresentou ontem queixa contra a TAP depois de ter sido impedido de viajar na Transportadora Aérea Nacional com o seu cão-guia. O atleta mais medalhado de sempre ficou retido domingo em Paris quando pretendia viajar para Lisboa porque o seu cão não tinha açaime.
Logo que chegou a Portugal, Carlos Lopes passou duas horas na PSP a apresentar queixa, por entender que a TAP violou leis nacionais e da aviação civil. O antigo atleta chegou às 08h30 e só saiu do aeroporto às 10h30. Ao início da tarde, segundo disse ao CM, ainda nenhum responsável da transportadora o tinha contactado: "Só ouvi um pedido de desculpa público através da televisão."
Pouco depois do incidente, a TAP assumiu o erro e reconheceu excesso de zelo. Em declarações ao CM o porta-voz António Monteiro garantiu que a companhia prestou assistência especial a Carlos Lopes, instalando-o num hotel.
De acordo com o Decreto-lei 74/2007, os cães de assistência estão dispensados de açaime em lugares públicos e podem aceder a aeronaves.
Carlos Lopes e o seu cão guia – ‘Gucci’, uma cadela labrador, de seis anos – participam neste momento numa promoção sobre a utilização destes cães em várias situações. Uma delas é precisamente um avião da TAP.
Carlos Pinto

Sem comentários:

Enviar um comentário